O QUE É BOM TEM QUE SER DIVULGADO!

Talvez algum dia, com novos políticos, essa atitude possa ser o normal e não a exceção!


Saiu na Revista VEJA de 09/02/2011

Ou delete se você é daqueles que concorda em pagar cada vez mais imposto sem reagir enquanto os Políticos ladrões usam o nosso dinheiro em benefício próprio.


Além de ter demonstrado que é possível um parlamentar trabalhar sem mordomias, em excesso, o deputado teve uma votação que prova com isso está em sintonia com o que pensa o eleitor.

A revista Veja desta semana circula com uma matéria que quanto mais divulgada pelo, principalmente para o eleitorado saber da atuação dos parlamentares. Com o título “Deputado diferente” a revista mostra que o deputado federal novato José Antônio Reguffe abriu mão de dois salários e reduziu a verba de atividade parlamentar e o número de assessores. A matéria do jornalista Paulo Celso Pereira:

José Antônio Reguffe, de 38 anos, foi o deputado federal mais bem votado do país em termos proporcionais. Escolhido por 266.465 eleitores, o equivalente a quase 19% dos que foram às urnas no Distrito Federal, ele superou fenômenos televisivos como Tiririca, e integrantes de clãs políticos tradicionais. No primeiro dia de trabalho, o parlamentar expediu seis ofícios à diretoria-geral da Câmara. Abriu Mao do 14º e 15º salários, reduziu o número de assessores no gabinete, cortou gastos com salários de assessores e diminuiu sua verba de atividade parlamentar. Como morador de Brasília, naturalmente também abriu mão do auxílio-moradia e das passagens aéreas.

As medidas resultarão numa economia de 2,4 milhões de reais nos próximos quatro anos. Se elas fossem seguidas por todos os 513 deputados, a economia chegaria a 1,2 bilhão no mesmo período. Reguffe tomou medidas idênticas quando exerceu o mandato de deputado distrital em Brasília. Além de ter demonstrado que é possível um parlamentar trabalhar sem mordomias, em excesso, o deputado brasiliense teve uma votação que prova com isso está em sintonia com o que pensa o eleitor.

Quinze salários – O primeiro ofício que José Antônio Reguffe enviou à diretoria-geral da Câmara foi para pedir que não fossem depositados em sua conta os dois salários que os deputados recebem anualmente chamados de “ajuda de custo”. Trata-se, na prática, de um 14º e um 15º salários, de 26.723,13 reais cada um. Ao longo dos quatro anos de mandato, a medida levará a uma economia de 213.786,04 reais para a Câmara. “Esse foi um compromisso com meu eleitor. Não acho que seja correto que um deputado tenha direito a salários extras. Todo trabalhador recebe treze salários por ano. Portanto, nada mais lógico que um representante desse trabalhador também receba apenas treze salários por ano. É o justo”.

Cota parlamentar – A Câmara criou uma cota para custear os gastos dos parlamentares com seu trabalho. Com valores que vão de 20.030 a 34.000 reais mensais, o dinheiro deveria ser usado para pagar despesas com passagens aéreas, selos, telefone, combustível, aluguel de carros e pagamento de consultorias. Como á fiscalização é muito frouxa, são freqüentes os indícios do uso irregular. Reguffe pediu que sua verba fosse reduzida de 23.030 reais para 4.600 reais. Em quatro anos a economia com a medida será de 884.640 reais. “Esse valor de 23.030 reais é exorbitante, excessivo. O mandato parlamentar pode ser exercido com qualidade a um custo bem menor para os contribuintes. Pela minha experiência na Câmara Legislativa, acho que 4.600 reais é um valor viável. É suficiente para manter o gabinete funcionando”.

Verba de gabinete e assessores – Os deputados têm direito a 60.000 reais para contratar até 25 assessores para seus gabinetes. Reguffe estabeleceu junto à direção da Câmara que terá no máximo nove assessores e que não gastará mais que 48.000 reais com os vencimentos, uma redução de 20% na verba. Só com salários a economia será de 624.000 reais ao longo dos quatro anos. Mas ainda há o enxugamento de benefícios. Apenas com vale-alimentação dos dezesseis funcionários que não serão contratados, a Câmara economizará 514.560 reais até 2014. “O número de assessores a que um parlamentar tem direito é excessivo. Nós precisamos de bons técnicos para exercer um mandato digno. Agora, 25 assessores… Se todo mundo vier trabalhar, o gabinete não comporta a metade. É um gasto que parece servir como uma espécie de estatização de cabos eleitorais. Eu tenho um gabinete que vai me servir bem, que vai me dar amparo, sem precisa de tanta gente”.

Comentários

  1. É uma atitude digna que todos os políticos deveriam adotar. Ou mesmo aproveitar e fazer valer pra todos. A gente que trabalha com tanto sacrifício, sente vergonha do que vemos acontecer.
    Você está de Parabéns, espero que sirva de exemplo para todos. E que não se deixe corromper nesse meio que é muito feio. Kau

    ResponderExcluir
  2. Bom agora eu ja posso acreditar em milagres

    ResponderExcluir
  3. É Michael, já é uma luz no fim do túnel. Mas, temos que divulgar para ver se tem seguidores. Vamos esperar que sim.
    Obrigada pelo seu comentário.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Obrigada pela sua visita, fique à vontade e deixe seu comentário. Eu vou amar! Beijos

Postagens mais visitadas