RETRATANDO O AMOR - PAULA CAJATY


Escrevo desde que amei pela primeira vez.
Há 18 anos, não se exaure em mim a vontade de retratar o amor.
O amor que emerge na contemplação do mar mexido, na tristeza adolescente, no vôo do beija-flor, no fluxo eterno de um rio, na felicidade aflita das mães, na malícia inocente das crianças.
Amei muito, e sempre, e com toda a intensidade possível.
Com a entrega necessária.
Pais e filhas são a razão, princípio e fim da minha existência.
Avôs e avós, as referências de infância.
Os amantes que tive, todos escolhidos pela força do seu caráter e pelo límpido reflexo de seus corações no próprio olhar, se tornaram homens dignos, notáveis, pujantes e incomparáveis, maridos excelentes, pais exemplares, com os quais me orgulho de ter compartilhado corpo e espírito. Homens a quem ainda nutro admiração, confiança e amor.
Minhas amigas e confidentes, tão poucas, tão importantes, são mulheres que venceram e continuam vencendo, quase todos os dias.
Àqueles a quem amei e que não corresponderam, fizeram parte do meu jogo da vida. Presto-lhes as reverências do competidor derrotado.
À juventude de hoje, não desejo a castidade, pois a castidade é atributo de santos e religiosos devotados à causa de nosso Mestre Jesus Cristo, e que Nele encontram a fonte de todo Amor Maior de que necessitam: o amor à humanidade.
Para aqueles que, como eu, preferem louvar a Deus experimentando na carne a força motriz da vida, desejo que escolham seus amores, amantes e amigos, não com os olhos do corpo, mas com a visão da alma. Não com a sabedoria humana, mas com a sabedoria divina. Não com a força da dominação, mas com o poder da doação, total, completa e irrestrita.
Se aqueles que amo me fizeram sofrer? Fizeram e ainda fazem, porque o amor nunca vem só. Ele não se conhece nos folguedos dos lençóis, mas na solidão das lágrimas e na superação dos obstáculos.
Então, só nos resta amar a tudo e a todos.
Apenas o corpo merece reserva a um só, tão especial que possa edificar, diariamente, um lar de paz, felicidade e harmonia.
Todos aqueles a quem amo me correspondem, cada um à sua maneira, com sua beleza particular, de sua forma especial.
Cumpre-se, então, o primeiro e o único mandamento do mundo: amar a Deus sobre todas as coisas, e ao próximo como a ti mesmo.
Pois o paraíso é aqui e, quando você se der conta...
A felicidade já estará em você.Escrevo desde que amei pela primeira vez.
Há 18 anos, não se exaure em mim a vontade de retratar o amor.
O amor que emerge na contemplação do mar mexido, na tristeza adolescente, no vôo do beija-flor, no fluxo eterno de um rio, na felicidade aflita das mães, na malícia inocente das crianças.
Amei muito, e sempre, e com toda a intensidade possível.
Com a entrega necessária.
Pais e filhas são a razão, princípio e fim da minha existência.
Avôs e avós, as referências de infância.
Os amantes que tive, todos escolhidos pela força do seu caráter e pelo límpido reflexo de seus corações no próprio olhar, se tornaram homens dignos, notáveis, pujantes e incomparáveis, maridos excelentes, pais exemplares, com os quais me orgulho de ter compartilhado corpo e espírito. Homens a quem ainda nutro admiração, confiança e amor.
Minhas amigas e confidentes, tão poucas, tão importantes, são mulheres que venceram e continuam vencendo, quase todos os dias.
Àqueles a quem amei e que não corresponderam, fizeram parte do meu jogo da vida. Presto-lhes as reverências do competidor derrotado.
À juventude de hoje, não desejo a castidade, pois a castidade é atributo de santos e religiosos devotados à causa de nosso Mestre Jesus Cristo, e que Nele encontram a fonte de todo Amor Maior de que necessitam: o amor à humanidade.
Para aqueles que, como eu, preferem louvar a Deus experimentando na carne a força motriz da vida, desejo que escolham seus amores, amantes e amigos, não com os olhos do corpo, mas com a visão da alma. Não com a sabedoria humana, mas com a sabedoria divina. Não com a força da dominação, mas com o poder da doação, total, completa e irrestrita.
Se aqueles que amo me fizeram sofrer? Fizeram e ainda fazem, porque o amor nunca vem só. Ele não se conhece nos folguedos dos lençóis, mas na solidão das lágrimas e na superação dos obstáculos.
Então, só nos resta amar a tudo e a todos.
Apenas o corpo merece reserva a um só, tão especial que possa edificar, diariamente, um lar de paz, felicidade e harmonia.
Todos aqueles a quem amo me correspondem, cada um à sua maneira, com sua beleza particular, de sua forma especial.
Cumpre-se, então, o primeiro e o único mandamento do mundo: amar a Deus sobre todas as coisas, e ao próximo como a ti mesmo.
Pois o paraíso é aqui e, quando você se der conta...
A felicidade já estará em você.

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