ROMANCE IDEAL - Autoria Desconhecida



Em um desses momentos onde a cabeça despedaça as idéias eu percebo que preciso de paz. Quero vida e um punhado a mais de espontaneidade. Talvez seja leveza a palavra que salta do meu liquidificador, com pingos de suavidade. As sensações me bastam. Não quero mais falar de amor. Ainda escreverei bilhões de textos sobre “ele” e sempre haverá as tais músicas. Mas minha boca cansou de mastigar esse sentimento. O afeto não cabe dentro de definições e não deveria ser explicado ou esmagado por perguntas e respostas. Sim, agora eu sei. Não quero mais perguntar onde anda o amor. Não vou mais responder sobre a quantidade ou qualidade do meu. Se for para ser, será sem medidas. Sentimentos ditos não fervem. Para saber sobre o amor não é preciso destroçá-lo. É necessário viver na pele. Com pele. Com os olhos. Com saliva, sorrisos e respiração ofegante. São os atos que fazem as maiores declarações. Não quero saber se você me ama. Eu aprendi a perceber amor, muito bem, no meio de um arrepio. Não quero infinito, quero intenso e divertido. Se assim for, será verdadeiro. E o que foi verdade um dia, mesmo que acabe, nunca morre.

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