UNS ATRAVÉS DO AMOR, OUTROS ATRAVÉS DA DOR - Eduardo Medeiros


O Criador dá a oportunidade para que todos conheçam a verdade e desfrutem de uma vida mais feliz, até porque a felicidade é uma das missões dos encarnados no nosso planeta, principalmente quando essa “tal felicidade” é em benefício do próximo, afinal de contas fomos criados para sermos felizes e devemos ver nas dificuldades uma oportunidade de crescimento, o que nos leva a acreditar que nascemos para educar a alma, educando-nos com os problemas e as dificuldades.

Entretanto “essa tarefa” torna-se mais agradável quando compreendemos os mecanismos contidos na Doutrina de Jesus através do Evangelho (Boa Nova). Partindo dessa ótica e agindo com sabedoria fica fácil ver na resignação a resposta para que a dor (sofrimentos, mazelas e dificuldades) possua um sentido mais amplo, não enxergando a resignação somente como uma sujeição paciente às amarguras da vida ou conformação com a dor física ou moral, porém essencialmente enxergando a resignação como paciência no sofrimento, pois o Criador tudo sabe e tudo vê.

A vida reproduz o pensamento de cada pessoa, portanto pensarmos em aceitar as nossas dificuldades leva-nos ao esclarecimento a respeito dos desígnios divinos e é exatamente através dessa forma de encarar as situações difíceis, ou seja, como uma provação, é que estaremos compreendendo através do amor e não necessariamente através da dor.

Mude de ideia e passe a ver nas dificuldades as imensas possibilidades de aprimoramento da alma, evidenciando que não é triste mudar de ideia, porém triste é não ter ideia para mudar. Não podemos fazer tudo imediatamente, mas podemos fazer alguma coisa já, pois todos nós nos movimentamos em direção àquilo que pensamos constantemente e pensar em aceitar as dificuldades como provas nos tira do conformismo que é inimigo do crescimento espiritual e que nos impede de vermos as coisas com um olhar mais sereno.

Há a necessidade de renunciar o orgulho, a vaidade, a falta do perdão, sem esquecer os sete vícios chamados pecados capitais, os quais são considerados como a origem de todos os outros: soberba, avareza, luxúria, ira, gula, inveja e preguiça, pois quem não renuncia a nada, seu olhar permanece turvo e o coração vazio.

Adote o ritmo da natureza: o segredo dela é a paciência. Siga firme mesmo que haja muito sacrifício, pois se ama mais o que se conquista com esforço.

Através do amor tudo se torna mais afável, pois o amor é sempre belo, porém só é grande quando sofre (passa por dificuldades) e perdoa.

Veja-se no próximo e nunca o machucará, principalmente quando há opiniões diferentes, pois entender que existem outras opiniões ou formas de enxergar e compreender determinadas coisas, entre elas a religiosidade de cada um, é o começo para uma vida de conhecimentos e consequentemente ter uma vida mais feliz e harmoniosa, agindo dessa forma com amor e benevolência.

O mais importante na vida não é a situação em que estamos, mas a direção para a qual nos movemos e quando caminhamos rumo a Jesus, tudo se torna mais “legal”, como diriam os jovens.

Acredite! Cada um de nós pode mudar e transformar a vida ao redor, pois acreditar é o segredo para aqueles que querem converter sonhos em realidade e jamais desanime; na hora certa sua vida vai brilhar e lembre-se que dignidade e moral não têm preço.

Tenha bons pensamentos, pois os bons pensamentos são remédios infalíveis indicados para todos os males.

Sim! Cada um de nós pode ter uma vida melhor quando entende ou enxerga as dificuldades como crescimento.

Eduardo Medeiros, 12/02/2011.

Artigo publicado no Jornal JC Regional de Pirassununga/SP - Edição de 12/02/2011.

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