NÃO DEIXE QUE O PASSADO ESTRAGUE SUA VIDA



Viver é um constante processo de aprender e crescer. Por isso, para ser feliz, é preciso desenvolver a inteligência emocional.

Muitas pessoas se queixam da vida, sem se dar conta de que esse não é o caminho para mudar o que não está bem. Será que a habilidade para ser feliz está em falta? Muitos psicólogos acreditam que sim, e que um dos motivos que impedem a felicidade é o indivíduo não se libertar do passado.

No caso dos casais, olhar para a frente é um poderoso antídoto contra o fracasso das relações vividas. O casal precisa ter planos, como comprar uma casa, fazer uma viagem ou qualquer outra coisa, porque sem planos o amor não sobrevive. O saudosismo é um poderoso veículo para a tristeza e, conseqüentemente, para a doença.

Se a pessoa se prende a um passado que lhe parece melhor que o presente, pode ter efeitos ruins. Mas se está presa a ele por sentimentos negativos como o ressentimento, a mágoa ou frustração, pior ainda! Muitos alimentam sentimentos ruins por si mesmos ou por outras pessoas. Prender-se a um ex-parceiro amoroso é particularmente ineficaz porque impede que a vida amorosa se expanda, que novas experiências aconteçam.

Se este for seu problema, transforme seus erros em conhecimentos. Veja como:

Seja otimista: erga a cabeça e olhe adiante, como se o momento difícil fosse uma montanha e você lançasse seu olhar (ou suas esperanças) em direção à linha do horizonte. Tudo na vida é passageiro, inclusive o sofrimento.

Faça da adversidade um professor: use a inteligência e aja como os vencedores: cresça com as dificuldades, aprenda a viver melhor consigo e com os outros a partir dos problemas, que sempre podem nos ensinar muito.

Lembre-se de que qualquer fato tem vários ângulos: e se você experimentar mudar de ótica diante de uma situação, descobrirá uma infinidade de aspectos novos, que poderão ajudá-la a sair do atoleiro.

Não se esqueça de seus erros: depois que passa a fase mais penosa em que se vive a conseqüência de um erro, muita gente esquece o que passou e, em vez de aproveitar a adversidade para crescer, volta a agir como antes. Resultado: passa por tudo de novo, até aprender a lição que havia para ser aprendida.

Não se culpe: errar é duro, mas também não é o fim do mundo, a menos que alguém tenha sido seriamente prejudicado. Não perca tempo e saúde cobrando-se a perfeição, como se um deslize tivesse poder para acabar sua vida. Seja generosa consigo mesma.

Não se transforme na vítima: culpar os outros também pode parecer fácil, principalmente quando a gente não quer assumir nossa própria parcela de culpa pela infelicidade que vivemos. Isso é transferir a responsabilidade do que acontece para os outros e abrir mão do próprio poder para colocá-lo em mãos de terceiros. As vítimas são passivas, mas os responsáveis têm o poder de mudar o seu destino!

Maria Rachel Lins Brandão – Escritora entusiasta e estudante de pedagogia.

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