DESGASTES NA RELAÇÃO - AD

Como é bom namorar! A emoção dos encontros, muitas vezes até às escondidas, nos remete à vivência e da descoberta do amor. O olhar buscando o olhar do amado(a), os carinhos, as "pegadas" ousadas, os beijos calorosos, são atos deliciosos que fizeram ou fazem parte da adolescência. Como eu postei anteriormente, esses momento não fizeram parte da minha adolescência, infelizmente. Apenas na minha fase adulta pude desfrutar desse prazer em plena magnitude.

É claro que namorar não é exclusividade somente dos adolescentes, muitos adultos continuam se dando ao deleite do namoro. E dou o maior apoio, por que namorar não tem limite de idade. Até mesmo na melhor idade, que aliás, eu acho muito fofo, pode e deve-se cortejar.
O coração batendo mais depressa ao pensar que está chegando a hora do encontro. A inquietude e a euforia da chegada do namorado(a), quem nunca viveu isso? É muito bom passar por essa fase e agora nos entregar livremente a essa nostalgia. Briguinhas tolas, ora quem nunca teve? É até sadio, porque depois vem a reconciliação e tudo fica bem melhor.


Após um longo tempo de namoro, vem o casamento ou a união estável. Vamos agora vivermos juntos e felizes. Como se diz popularmente: "Vamos juntar as escovas de dentes". Vamos viver um amor incondicional! Sem pensar em dinheiro, em família, em amigos, vamos simplesmente amar um ao outro. No começo tudo é uma maravilha, sexo então nem se fala, fazemos sexo todo dia e se possível toda hora. Então vem os apelidos carinhos: Benzinho, amor, Fofuxo(a) e etc.... Vivemos então uma história encantada. Dois seres se alimentando do puro amor.


Com o passar dos anos, vamos nos acostumando com a "fantasia" e a aquela convivência que era tão amorosa, aos poucos vai se deteriorando. Os apelidos carinhosos já não existem mais. No máximo ao chamar um ao outro começa-se a usar o próprio nome. Isso quando ainda existe o respeito, porque senão já começa os apelidos esdrúxulos. Beijos já começam a ser raridade. Carinhos então, já não existe tempo. Sexo acontece de vez em quando, apenas para satisfazer uma necessidade fisiológica. Aquele olhar carinhoso para com o(a) amado(a), foi esquecido no passado. Alguns casais até admitem sentirem falta de tudo isso, mas reclamam que os filhos atrapalham. Que o tempo que eles tem disponível seriam tomados para cuidar de suas crias.


Infelizmente é a mais triste realidade. O ser humano tem o poder de se acostumar com tudo e de até esquecer de amar. Por que não continuar o namoro após a junção? Gente, eu sempre falo para as pessoas que tem convívios em comuns, o amor é como uma flor, temos que regar todo dia um pouquinho, senão morre. Se a teimosia e não cumplicidade do casal tomar conta da vida, com certeza, o amor vai acabar. A separação será resultado do desleixo de ambos. Todo dia temos que regar esse amor, com gentilezas, preocupações mutuas, carinhos e etc... Não é porque estamos casados que já está resolvido nossa vida. O amor tem que ser cultivado incansavelmente. A falta do diálogo e a não compreensão leva o casal, com certeza, ao desastre da relação.


Esses percalços  vão magoando e desgastando a relação, transformando a vida em comum, num fardo cansativo e problemático. Não deixem isso acontecer! O amor é lindo e Deus deixou para ser vivido e não para ser desperdiçado.

Comentários

  1. Respostas
    1. Eu também achei Dukesinha. Muito obrigada por ter usado um pouco do seu tempo, para ler e comentar. É tão gratificante, quando eu vejo um comentário, porque é tão raro ter um. Um beijo pra você.

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